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As 5 Espadas Históricas Espanholas Imperdíveis para Colecionadores Especialistas

Imagina o cruzar de aços sob o sol ardente da Península Ibérica, o eco de batalhas lendárias e o espírito indomável de heróis forjando a história com a ponta de uma lâmina. Espanha, terra de conquistadores e de um legado militar sem igual, foi berço de algumas das espadas mais emblemáticas e cobiçadas por colecionadores de todo o mundo. Mais do que simples armas, estas peças são testemunhos de habilidade artesanal, símbolos de poder e artefactos que sussurram histórias de outrora. Estás pronto para te imergires no fascinante universo das espadas históricas espanholas e descobrir por que estas cinco joias de aço são tesouros inestimáveis para qualquer especialista?

Desde os gumes curvos que desafiaram Roma até às elegantes rapieiras que acompanharam os fidalgos do Século de Ouro, cada espada que te apresentaremos a seguir é um capítulo vivo da identidade espanhola. Acompanha-nos nesta viagem através da forja, do combate e da lenda, desvendando o atractivo inabalável destas magníficas obras de arte e guerra.

Da falcata ao modelo 1910: evolução e marcos das espadas espanholas

Época Evento
Idade do Ferro / Época pré-romana (séc. IX a I a. C.)
Falcata Arma curva ibérica de lâmina larga típica dos povos pré-romanos da península; usada na guerra e emblemática do guerreiro ibérico.
Espada curta / Punhal de Alar del Rey Arma de punho curto e nervura central pronunciada própria da tradição ibérica pré-romana.
República e Império Romano (séc. III a. C. – séc. III d. C.)
Gladius ibericus Tipo de espada ibérica adoptada e valorizada pelos romanos como arma de estocada e corte nas suas legiões.
Alta Idade Média (séc. V – XI)
Influência hispano-árabe Entrada e difusão de modelos e técnicas muçulmanas (incluindo o alfange) após a conquista islâmica da península (séc. VIII em diante).
Tizona e Colada (século XI) Espadas lendárias associadas a El Cid: Tizona (punho de ferro escuro) e Colada (com guarnição de laço), símbolos da espada castelhana medieval.
Baixa Idade Média e plenitude da presença hispano-árabe (séc. XII – XV)
Ginetas / Zenetas (finais séc. XII) Introdução de espadas hispano-árabes com lâmina larga e braços da guarda curvados; difusão na península a partir do último terço do século XII.
Alfanje Espada de origem muçulmana, lâmina curva e larga, adoptada e fabricada na península durante a época medieval.
Renascimento e Séculos XVI–XVII
Espadas de corte (inícios séc. XVI) Arma característica da infantaria espanhola do século XVI: lâmina longa e larga desenhada para infligir corte e dano máximo em combate próximo.
Montante / Espada de duas mãos Espada pesada de uso com ambas as mãos empregada para choque, abrir brechas e combate a pé; relevância durante os séculos XV–XVI.
Rapieira (séc. XVI–XVII) Espada civil que se porta com a vestimenta de gala: origem e auge nos séculos XVI–XVII. Desenvolvem-se variantes de guarnição como a de laço, de conchas (veneras) e de taça (cazoleta).
Lâminas flamejantes Lâminas com recortes ou ondulações decorativas ou funcionais que aparecem em distintos momentos do período medieval e renascentista na península.
Séculos XVIII – XIX: profissionalização militar e modelos regulamentares
Espada de montar (múltiplos modelos) Desenvolvimento e regulação de modelos para cavalaria e oficiais: Md. 1728; modelos por volta de 1804 (oficial de cavalaria de linha); Md. 1815, 1825, 1832, 1840 (variantes de cavalaria), Md. 1852 (Guardas da Rainha).
Guardas Reais Modelos e peças para a Guarda: exemplares e regulamentos do séc. XVIII, Oficial Corpo Guardas (m.1816) e posteriores adaptações (m.1871, m.1875, m.1910).
Espada de cintura (oficiais) Regulamentações para oficiais e corpos: modelos m.1828 (Artilharia), m.1840 (Oficial General/Brigadeiro), m.1843 (Oficial Artilharia), por volta de 1843 (Oficial Armada), m.1867 (Oficial Infantaria), m.1875 (Corpo Jurídico).
Espadim Pequena espada regulamentar para oficiais e serviços: presença desde o séc. XVIII; modelos m.1855 (Armada e Saúde Militar), m.1901 (Músicos Maiores), m.1911 (Intendência), m.1912 (Carabineiros).
Espadas Guardas Alabardeiros Modelo m.1848 e suas variantes posteriores (1875, 1980, 2014) para o corpo de Alabardeiros e sua generalidade.
Finais do século XIX – inícios do XX
Estoque (militar e cerimonial) Uso estendido do estoque como arma de combate montado e como peça cerimonial (estoques pontifícios, espadas benditas e outros estoques de cerimónia) durante os séculos XIX–XX.
Espada-sabre P.S. Modelos para tropa e oficiais de cavalaria na virada do século: m.1907–18 (tropa de cavalaria), m.1908 (Oficial Inspetor de Cavalaria).
Couraceiros e escoltas (m.1910) Modelos de escolta real e couraçados que consolidam o design de sabres e espadas de cerimónia nas primeiras décadas do século XX.
Aspetos transversais e usos civis/treino
Verdugo / Verduguillo Lâminas muito estreitas e pontiagudas (possível secção romboidal ou quadrangular) usadas em distintos momentos para estocada específica e, em ocasiões, em contextos judiciais ou militares de precisão.
Espada negra / Florete Arma de prática e aprendizagem da esgrima com ponta protegida; o seu uso como ferramenta pedagógica generaliza-se na modernidade (séc. XIX em diante).
Espada secreta Estoques ocultos em bengalas ou cajados (espada em bengala), moda e uso tanto civis como de defesa pessoal desde a Idade Moderna até ao século XIX.

As 5 Espadas Históricas Espanholas Imperdíveis para Colecionadores

O colecionismo de espadas não é apenas um hobby; é uma profunda imersão na história, na arte e na engenharia militar. Estas cinco categorias de espadas representam o mais procurado e valorizado dentro do legado espanhol, cada uma com a sua própria narrativa e valor intrínseco.

1. A Espada Rapa: A Elegância Letal do Século de Ouro

espada-mosqueteros-cazoleta-para-practicasA rapieira, essa arma distinta que se funde com a vestimenta civil, é o emblema do Século de Ouro espanhol. Não era apenas uma ferramenta de defesa, mas um símbolo de status e honra para o cavalheiro. O seu esplendor abrange desde o século XV até finais do século XVII, marcando uma era de duelos e autodefesa.

Características Distintivas da Rapieira:

  • Lâmina: Longa, reta e esbelta, desenhada meticulosamente para a estocada, atingindo os 90 a 130 cm.
  • Peso: Leve e manejável, rondando o quilograma, o que permitia movimentos ágeis e precisos.

Guarnições Mais Cobiçadas por Colecionadores:

  • De Laço: A mais antiga, com guarda-mãos e ramos metálicos entrelaçados, popular entre 1550 e 1620.
  • De Conchas: Uma guarnição tipicamente espanhola, oferecendo maior proteção com as suas placas de ferro, vigente desde 1640 até 1790. É um testemunho da adaptação e da funcionalidade ibérica.
  • De Taça ou Cazoleta: A evolução definitiva, com um capacete semiesférico para uma proteção máxima da mão, utilizada entre 1628 e 1731, tanto em Espanha como em Itália.

2. A Tizona e a Colada: Ecos de El Cid Campeador

Espada Tizona de El Cid
Espada Tizona de El Cid

Poucas espadas ressoam na memória coletiva espanhola com a força da Tizona e da Colada, lendárias companheiras de Rodrigo Díaz de Vivar, El Cid Campeador. Estas não são apenas espadas; são relíquias que encapsulam o espírito da Reconquista e a figura de um dos maiores heróis da história de Espanha. O seu valor reside no seu imenso significado histórico e cultural.

  • A Tizona: Famosa pelas suas virtudes sobrenaturais e pela sua inscrição que afirmava “Io soi Tisona fue fecha en la er de mile quarenta”, era uma espada de batalha robusta com uma empunhadura de ferro negro, infundindo temor nos adversários e concedendo uma invencibilidade quase mística ao seu portador.
  • Espada Colada de El Cid
    Espada Colada de El Cid

    A Colada: Semelhante à Tizona, mas distinguida pela sua guarnição de laço, desenhada especificamente para proteger a mão do cavaleiro no fragor do combate.

Ambas as espadas continuam a encantar os colecionadores devido à sua inegável conexão com a lenda e à importância que Isabel a Católica lhes deu, incluindo-as no seu inventário pessoal.

3. A Falcata: O Fio Ibérico que Conquistou Roma

A falcata é uma obra-prima da metalurgia ibérica com mais de dois milénios de história, forjada por artesãos peninsulares no século V a.C. O seu design único e a sua eficácia catapultaram-na para a fama, tornando-a um símbolo da resistência e do engenho dos povos pré-romanos.

  • Lâmina Curva: A sua distintiva forma curva maximizava o poder de corte e estocada, sendo temida no campo de batalha.
  • Nervo Central: Esta característica conferia-lhe uma resistência excecional e uma capacidade de penetração que superava qualquer defesa da época.

Tal foi a sua reputação que Aníbal a escolheu para o seu exército, e os próprios romanos, reconhecendo a sua superioridade, adoptaram-na sob o nome de Gladius Ibericus. Hoje, a falcata é uma peça essencial em qualquer coleção que aspire a contar a história das espadas espanholas, valorizada pelo seu design único e pelo seu impacto histórico.

4. O Montante: A Força Bruta da Infantaria Espanhola

Quando a batalha se tornava corpo a corpo, e o cavaleiro perdia a sua montada, o montante emergia como a resposta contundente. Esta imponente espada de duas mãos era a rainha da infantaria, a formidável arma de choque de mercenários e heróis. Assim como a de D. Afonso Henriques.

  • Uso: Perfeita para abrir brechas em formações inimigas e para o combate definitivo a pé.
  • Símbolo de Poder: O montante transcendeu a sua função bélica para se tornar o máximo símbolo de autoridade e força, digno dos capitães mais valentes.

Heróis espanhóis como D. Diego García de Paredes, “O Sansão da Extremadura”, e D. Alonso de Céspedes, “O Alcides Castellano”, forjaram a sua lenda com o montante. O seu tamanho, a sua história ligada a façanhas lendárias e a sua representação da força militar tornam-na uma peça de altíssimo valor para colecionadores.

5. Estoques Pontifícios: Símbolos de Fé e Poder

Os Estoques Pontifícios não eram apenas sabres; eram distinções celestiais, uma honra concedida pelo Papa àqueles reis, príncipes e capitães que haviam demonstrado um compromisso inabalável com a defesa da Fé. Abençoados na Missa do Galo, estas espadas e as suas correspondentes coberturas de cabeça eram presentes de um valor simbólico incalculável.

  • Relevância em Espanha: Espanha, baluarte da cristandade durante séculos, foi recetora de até vinte e dois destes estoques.
  • Ilustres Recetores: Entre os afortunados figuraram figuras como João II, Henrique IV, Fernando o Católico, o Imperador Carlos e Filipe II, todos eles portadores de um legado de fé e poder.

Estas espadas, pela sua conexão direta com a máxima autoridade eclesiástica e o seu papel na história religiosa e política de Espanha, são peças de imenso interesse para os colecionadores que procuram objetos com uma profunda carga simbólica e uma linhagem histórica documentada.

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Por que os Colecionadores Especialistas Procuram Estas Peças?

O valor das espadas espanholas históricas transcende a sua mera antiguidade. O seu atractivo para colecionadores especialistas baseia-se em vários pilares inabaláveis que as convertem em verdadeiras joias:

  • História e Legado: Cada espada é um eco do seu tempo, conectada a figuras históricas, batalhas épicas e momentos que moldaram o curso de Espanha e do mundo. Possuir uma destas peças é ter um fragmento tangível da história.
  • Artesanato e Cultura: A mestria com que foram forjadas, a beleza dos seus punhais e a complexidade das suas guardas não são apenas detalhes; são expressões de uma arte e uma cultura únicas. O artesanato de espadas espanholas, desde a falcata até à rapieira, reflete séculos de inovação e destreza.
  • Demanda e Valor de Mercado: A escassez e a procura constante destas peças históricas impulsionam o seu valor no mercado do colecionismo. Embora as peças originais sejam difíceis de encontrar, o alto interesse reflete-se na popularidade e no valor das réplicas fiéis, que permitem aos entusiastas possuir um pedaço dessa grandiosa história.

No mundo do colecionismo, o valor destas espadas não se mede apenas no metal ou na pedra, mas nas histórias que podem contar e no legado que representam. São muito mais do que objetos; são guardiãs de um glorioso passado, convidando os seus donos a conectar com as lendas de um império que deixou a sua marca no aço.

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